Os dias passam
A cidade com seus batimentos frios
E sua cor acinzentada
Da sinal de vida
Homens vêm e vão
Nas ruas de asfalto
Correm para acompanhar a morte
E num golpe de sorte consegue alcançar
No barulho do transito a sinfonia moderna
Os carros apostam corrida para se acidentar
Nas pequenas janelas do centro
Estão pessoas com grandes historias pra contar
Grandes fast-foods para se alimentar
Os outdoors mandam comprar e comprar
Somos lixeira do consumo
Somos robôs programados a gastar
Ambulantes gritando compra e venda
Deixar de consumir se tornou um problema
A força bruta do capitalismo consegue arrecadar
Os dias passam
A cidade com seus batimentos frios
E sua cor acinzentada
Da mais um sinal de vida
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